Consigo fechar os olhos e sentir o som das ondas de sal no meu rosto. Leio o que escrevo em voz alta e percebo que o Mar e a Poesia são irmãos. Ouço a minha voz trémula e ansiosa que me diz que um dia serei Mar. Sinto as areias douradas na minha pele branca, branca, branca. As gotas de água salgada lavam-me o corpo cansado. Respiro, sinto e vivo o Mar.
O marulhar é a Música que o Mundo criou para nós. É a cura mais poderosa para uma alma perdida, fria e só.
E tudo isto me limpa a alma extasiada de tudo e de nada.
2 Comments
Esta prosa poética encheu-me as medidas! É tão bonita e sensorial *-*
ResponderEliminarFoi escrita há uns anos e cheguei a publicar no Aguarela. Decidi resgatar alguns textos e reeditá-los para publicá-los no bem-me-quer também :)
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