The Ginger Bookworm
Fotografia do meu irmão, Tomás.
Devíamos lembrar-nos todos os dias que não somos eternos. Somos um instante. O agora apenas. E nada nos pertence... nós é que pertencemos ao mundo.
Fotografia tirada pelo meu irmão. Coimbra, 2018.
Querida, a minha alma imortal morreu na noite passada. Hoje, de madrugada, enterrei-a!
Em tempos muito antigos, dos quais não tens memória porque ainda não existias, eu era como tu - tinha fome do passado e sede do futuro; era mãe dos meus medos e filha dos meus sonhos. Nasci naquela aldeia de pedra e cresci com as palavras, a poesia...
Tu gostavas das minhas histórias e pedias sempre mais. Ah! Como é bom ser avó!
Hoje, os sinos da igreja estalam por minha causa.
Voei por entre as lusas brumas de um sonho transmontano para te ver. Estás a chorar!
De onde vieste, tristeza, que vejo nos olhos da minha neta?
Sinto os teus pensamentos tão pesados! As lágrimas de hoje são por mim derramadas? Lembra-te que pior do que morrer alguém, é morrer o amor por alguém!
Sei que, depois destas negras nuvens chorarem, a tua eterna e verdadeira felicidade encontrar-te-á. Consigo ver a família que criarás e o sorriso que nascerá em ti sem te aperceberes.
E eu, de te ver feliz, sorri!
Fotografia tirada pelo meu irmão, Tomás.

E lá estava ela! No seu glorioso manto celestial, a voar de forma sublime, como que um guerreiro ilustre, antes do confronto com os inimigos. A brisa primaveril deslizava-lhe pelo bico de bronze e acompanhava o voo das suas asas brancas, cinzentas e sujas de sal proveniente das gotículas de água que se lhe entranhavam nas penas, aquando da sua pesca de alimento (por vezes, manchado pelo óleo negro, espesso e mortal espalhado pelo Homem, no grande lago único) para garantir a sua sobrevivência.

A tranquilidade do oceano levava-a a nadar calmamente pela ondulação do alto mar, para que o seu espírito recolhesse aquela serenidade e brancura do clima marinho e apreendesse aquele som da boca do mundo a marulhar, a roncar, certas vezes, quando se zangava com as nuvens e provocava as lágrimas do céu, os gritos de desespero e preces do horizonte manchado pela tristeza, quase invisível aos nossos olhos.

A maresia libertada pela espuma esbranquiçada no rebentar das ondas azuis e brilhantes preenchia também parte da essência da gaivota.

O seu piar, esganiçado e alterado pelo ambiente silencioso em constante movimento, era testemunha da existência de lugares assim, como aquele, de certa forma paradisíacos.

A areia dourada nascida nas arribas altas e majestosas da falésia e as restantes rochas com semelhante berço constituíam o porto de abrigo dessas aves.

Um dia de inverno, esta criatura levantou voo, cansada de si, velha do mundo e extasiada do mar. Foi a última vez que o fez. Foi a última vez que voou! A ela parecera-lhe normal, uma manhã cinzenta e nebulosa, tal como todas as manhãs de uma estação fria e triste, onde o sol se esconde entre as brumas da vida. A meio do seu percurso algo falhou. Sentiu-se cair, sem dor nem alegria, apenas caindo, com aquela normalidade de algo que se desvanece, como se soubesse que chegara a sua hora e que a escuridão da morte a seguraria antes de sentir o seu corpo gélido da água do mar na sua queda! Como se conhecesse o ciclo da vida de um ser vivo temporário neste local pequeno e (des)conhecido.

Adeus, Asas de Vento! Desfruta desse teu voo que é agora infindo e deixa a tua alma ecoar no mundo dos não vivos.

Depois de terminar a Faculdade e estabilizar minimamente a vida, há que fazer algo por nós, pela nossa saúde e pelo nosso bem-estar.

Com toda a azáfama que exigem os últimos anos, entre estágios curriculares, mudanças de cidades, projectos de investigação e outras avaliações, muitos de nós deixam para trás coisas importantes e esquecem-se de tratar de si. Esquecem-se dos pilares de uma vida plena que transpire bem-estar.

Mas eis que a hora da maré calma chegou, enfim.

Chegou a hora de recomeçar a fazer algo por mim, pelo meu futuro eu. Algo a que me comprometa a fazer, no tempo que me sobra, para que no amanhã possa ser mais saudável.

Inscrevi-me num ginásio para dar à minha vida uma correria diferente do quotidiano, uma correria calma, para me dar um estilo de vida mais activo, consistente e regular. Para ganhar massa muscular, força e resistência. E para me sentir melhor comigo. Para mim, o exercício físico é o meu melhor amigo nesse aspecto, garanto-vos. E foi a primeira vez que olhei para a actividade física sem uma perspectiva estética, mas sim como um meio para a minha saúde sorrir, isto é, foi a primeira vez que olhei para a actividade física sem pensar em perdas de peso, embora nunca precisasse de o perder.

Depois de anos sem me pesar, consultei a nutricionista da Clínica e fiz todo o rastreio nutricional.
Foi uma conquista para mim. O simples facto de pousar os pés em cima de uma balança.
Nunca pensei que um dia me pudesse sentir assim. "Quase livre" da prisão que é, por vezes, a nossa cabeça. Claro que há dias bons e outros menos bons, toda a gente os tem e a vida é mesmo assim, mas o que quero dizer é que os consigo contornar com mais facilidade, graças à Psicologia, graças a uma Psicóloga.

Começo a deixar de ter vergonha de mim, do meu corpo, do meu peso (já desmistificado). Começo a tratar do meu corpo tal como aquilo que ele é - um corpo - e não um bicho de sete cabeças. Começo a ouvi-lo, a escutá-lo e a dar-lhe o que ele precisa para estar bem e saudável.

Aprendi que tenho e devo cuidar de mim. que eu também mereço um mimo, um carinho de quando em quando. Que se eu não tratar de mim, ninguém vai tratar, no sentido em que tenho de ser eu a tratar da minha saúde e bem-estar para conseguir estar apta, saudável e feliz comigo mesma, para conseguir transmitir ao mundo a minha essência. Vou aprendendo aos poucos.

E vocês? O que fazem pela vossa saúde e pelo vosso bem-estar?

Partilhem as vossas experiências nos comentários 🌼
Cabeçalho do blogue da Andreia.



Carolina: Andreia, em primeiro lugar agradecer-te por aceitares a entrevista! Em segundo, espero que gostes e que ajude muito mais pessoas a encontrar o teu cantinho online maravilhoso!
Vamos a isto?



Andreia: Em primeiro lugar, quero agradecer-te por esta oportunidade tão aconchegante. É de coração que digo que o teu blogue é um dos meus favoritos, porque adoro a forma como te expressas e a amabilidade com que tratas as pessoas. Por isso, fico mesmo feliz por fazer parte desta nova rubrica. Em segundo, mencionar que as perguntas não foram nada fáceis. Mas por me obrigarem a pensar e a aprofundar certas temáticas é que se tornaram tão especiais. Obrigada!



1 - Andreia, conta-nos um pouco sobre quem és e o que são As tuas gavetas.

Sou uma menina-mulher fascinada pelas palavras, pelas pequenas coisas da vida, pelas minhas pessoas e por um conjunto de artes que me falam ao coração. Tirei o Mestrado em Educação Pré-Escolar, porque ser Educadora de Infância sempre foi o meu maior sonho. A par desse, tenho o desejo de publicar um livro. Faço coleção de dedais, adoro as carrinhas Pão de Forma, tenho dois gatos pretos [o Goji e o Silvestre] e sou apaixonada pela leitura. As gavetas da minha casa encantada, inevitavelmente, são uma extensão de mim. São o meu refúgio e a casa virtual que sempre ambicionei, pela sua pluralidade de temas, mas sem perder a minha essência, até porque só abordo tópicos que me entusiasmam.


2 - O que te inspira no dia-a-dia, no teu quotidiano, e até mesmo nas coisas mais triviais?

Pode soar a lugar comum, mas são os pequenos nadas que me inspiram: uma música, uma imagem, uma flor, o mar… Sinto que o segredo é observar o que nos rodeia e colocarmo-nos inteiros no momento, porque só assim poderemos desfrutar do melhor que a vida tem para nos oferecer. E é, também, isso que nos dá motivação para continuar a nossa caminhada.


3 - Sabemos que és de Gaia e o teu coração é e sempre será do Porto e do seu clube. Conta-nos… o que sentes quando vais ver um jogo?

É indescritível! O ambiente arrepia e emociona. Uma vez, numa aula de inglês, a professora disse que não compreendia o fascino de ver «22 marmanjos a correr atrás da bola» e eu ri-me. Sei que nem todos teremos a mesma paixão pelo futebol ou pelas modalidades – e isso é completamente válido –, mas um jogo nunca será só isso. No Dragão sinto-me em casa e tenho pena de não conseguir ir mais vezes. Porque tenho uma equipa que deixa a alma em campo, ao mesmo tempo que as bancadas se unem numa só voz. Estamos todos focamos num motivo comum, ainda que possamos não partilhar o amor pelas mesmas cores. E essa é a magia de um jogo: é ver arte em cada jogada, em cada finta, no espírito de família e nas conquistas. Mas também sentir todo o apoio quando o resultado não nos é favorável. Ir ao estádio é ficar de coração nas mãos. Mas pelos melhores motivos.


4 - Conhecemos a tua paixão e o teu talento na escrita. Quais são as três palavras portuguesas, completamente aleatórias, que mais admiras? E porquê?

Saudade, porque me recorda aqueles e aquilo que fizeram parte do meu crescimento. E que tornaram a minha vida muito mais bonita, mesmo que hoje já não caminhem ao meu lado.
Colo, pela sensação de aconchego e de pertença.
Porto, porque soa a casa, a história, a amizade, a identidade.


5 - Lembras-te qual foi o primeiro livro que leste? Achas que consegues falar-nos um pouco sobre ele?

A minha memória é péssima, por isso, não consigo responder com exatidão, mas é provável que tenha sido os “Contos do Canteiro de Cenouras”, uma coleção com quatro livros, cada um com uma história diferente, abordando a corrida entre um cágado e uma lebre, um concurso de legumes, um espetáculo de magia e as diferenças e semelhanças – e todas as lições que podemos adquirir ao explanar certas reações e comportamentos.


6 - De todas as tuas viagens pelo nosso país saudoso, lembras-te de alguma lição ou outro aprendizado que te tenha marcado mais profundamente?

O país é o mesmo, mas cada lugar tem os seus costumes, as suas tradições, a sua forma de viver e olhar a vida. Portanto, acho que a maior aprendizagem é essa lufada de cultura, que nos alarga horizontes. Para além disso, é importante aventurarmo-nos de espírito livre e mente aberta. E estacionar o carro. Porque só vamos conhecer verdadeiramente os sítios se nos propusermos a palmilhá-los ao pormenor.


7 - De tudo o que há neste mundo, o que é que te dá mais prazer fotografar? Consegues explicar a razão?

Fotografo tudo um pouco, mas sinto imensa paz ao captar registos do mar, de flores e de livros. Talvez não tenha uma explicação lógica, mas divirto-me imenso a fazê-lo. Porque têm a capacidade de me serenar, mas também de apelar à minha criatividade. Para além disso, tenho uma adoração por coretos, clarabóias e portas/janelas.


8 - Qual o artista (cantor/actor/escritor/escultor/pintor… etc.) português por quem nutres um maior carinho?

É difícil limitar, porque são vários. Mas admiro imenso o Rui Veloso, o Diogo Piçarra, a Cristina Ferreira, o Quaresma, o André Silva, o Ivo Canelas, o Ruy de Carvalho, a Ana Moura, a Torey Hayden,… Porque reconheço em todos eles um enorme talento e um compromisso sério com a sua profissão.


9 - Porquê uma Pão de Forma?

Gostaria de ter uma história mais interessante, mas a verdade é que é daqueles gostos que parecem nascer connosco. Sempre achei imensa graça a estas carrinhas, até pela sensação de liberdade. Sabes quando olhas para algo e o associas, automaticamente, a determinada situação? Isso acontece-me com as Pão de Forma, porque sinto que são a personificação de viagem e de aventura – sozinhos, em família ou entre amigos.


10 - O que é que te traz serenidade ao coração?
Escrever. Estar com a minha família. Os abraços e as gargalhadas dos meus afilhados. Ler. Ouvir música. Passear… São tudo motivos que serenam o meu coração, pois atribuem um sentido ainda mais especial à minha jornada. Mas, em primeiro lugar, o que me traz serenidade é saber que estou bem resolvida comigo. Porque só assim posso desfrutar de tudo o resto.
Imagem produzida no Canva, por mim.
Com o intuito de aumentar a interacção entre nós, Bloggers, e desenvolver aqui no Bem-Me-Quer uma rubrica dedicada a Entrevistas, um tema que me desperta muita atenção e curiosidade, decidi criar então a «EntreVistas».

Baseada em questões diferentes daquelas mais comuns que se podem ver pela Blogosfera, dou enfoque à parte mais sensível de quem responde, sem nunca, no entanto, invadir a sua privacidade (pelo menos assim o espero, pois deixarei sempre a possibilidade de resposta ao vosso critério). Isto porque é nestes pequenos detalhes que conseguimos mais facilmente identificarmo-nos ou não com alguém, tentando perceber assim a probabilidade de os conteúdos do seu blogue nos despertarem interesse e nos falarem ao coração.

A «EntreVistas» não terá uma periodicidade fixa, pois exige que eu conheça minimamente o Blogger e o seu espaço para que possa estudar as perguntas possíveis de lhe fazer.

Porquê este nome?
Brinquei um pouco com as palavras porque, para além de ser uma entrevista a um(a) Blogger, é também uma dádiva da sua parte para comigo. Eu coloco-lhe uma pergunta e ele(a) responde na medida que se permite a si mesmo! É ele(a) que decide a profundidade da sua resposta e a quantidade de informação que deixa divulgar.

O que acho interessante é dar-vos a conhecer, não as coisas mais triviais, mas as experiências, as vivências e os sentimentos associados que, muitas vezes, são mais comuns entre nós do que aquilo que pensamos. Assim, ao revermo-nos nas palavras de outrem, é possível que nasça uma empatia, condição tão importante e tão bonita de se ver e sentir no ser humano.

Demorou algum tempo a serem estudados o corpo e a estrutura da rubrica, mas penso que o resultado seja positivo, pois a primeira EntreVistas sairá daqui a uns dias e não fiquei, de todo, indiferente com as respostas!

Estão curiosos? Não percam, dia 20 de Setembro, a [1] EntreVistas.

Dou uma pista: É um(a) Blogger do nosso Porto lindo! 
Fotografia do meu irmão.

Dão as oito horas da manhã na Praça e é a melhor hora para escrever na cidade. O velho de barbas brancas das ruas já lá não está e os pombos e os pardais chilreiam sozinhos, sem quem lhes dê as poucas migalhas de pão do dia.
Não há movimento, nem pessoas, nem ruídos na rua. Só os pássaros e, de longe em longe, o som das lojas e dos cafés a abrirem as suas portas e a prepararem as suas esplanadas para os seus clientes famintos da manhã e ocasionais ao longo do dia.
É uma manhã, uma bela manhã de Setembro, e eu não tenho onde recordá-la.
Mondego.
Que palavra tão elegante, bonita, húmida e amorosa que me abraça quando vejo a cidade de Coimbra, mesmo ali, depois da ponte.
Escrevi um dia (aqui) que as águas do Mondego são o sangue da cidade. E, depois de nelas navegar um pouco, cada vez mais o sinto.

Foi tranquilizante e acalmou-me. Ver a minha Coimbra a afastar-se e a aproximar-se do barco, fez-me querer ver que, na verdade, Coimbra não sairá nunca dali.

Já me dizia alguém, com o seu sentido de humor e capacidade de conseguir fazer sempre o outro sorrir, que Coimbra não foge. Estará sempre lá para quando eu a quiser visitar. Um fim-de-semana, um feriado, umas férias para apaziguar a Saudade. E, quem sabe, um regresso.

Nunca será a mesma coisa, o mesmo ambiente, mas as histórias e as memórias são minhas e isso ninguém me pode tirar. As pessoas e os amores que construí ali estão comigo a cada batida de coração e não me esqueço nunca daquilo e de quem me tocou. De quem me fez bem, de quem consegui uma amizade, um amor querido e uma cumplicidade transparente e bonita de se ter.

Mondego, dentro de ti passei, no sangue de Coimbra toquei. Faço parte dela e ela de mim, graças a ti!

Mondego, obrigada por me mostrares que vocês estão aí. Obrigada por esperares por mim, apenas uma das muitas pessoas que ficou apaixonada por ti e por Coimbra!














Preço por pessoa: 7€


       
  
No dia de Casamento da prima Vânia, fui penteada e maquilhada pela Marisa. Tem feito imensos trabalhos em casamentos, com noivas, convidadas e até mesmo pinturas temáticas, como no Carnaval. Ela é, de facto, uma artista! Visitem o espaço dela no Facebook e descubram o seu talento. Faz realmente um trabalho muito bonito. E todas nós gostamos de nos sentir Princesas por um dia. Sabe tão bem mimar o nosso cabelo e o nosso rosto desta forma num dia tão especial. 

Cabelo e Makeup: ML - Makeup

Vestido: T.CLOSET

Fotografias tiradas pelo meu irmão, Tomás, e pela Marisa.
Fotografia do meu irmão.
Agora já podem andar com o Bem-Me-Quer no bolso das calças ou do casaco.

Já temos Instagram 🌼🌼🌼

Nome de utilizador: @obemmequer
Noite da Serenata Monumental, na Sé Velha, em Maio de 2018.
Coimbra, 25 de Outubro de 2015

Coimbra, querida cidade,
Impossível não esboçar um sorriso num dia como este. Quando atravessávamos a Ponte de Santa Clara, virava-me para trás, de quando em quando, para respirar a beleza única que me chegava de ti e do teu rio. Ah, Mondego, sangue desta cidade lusitana. 

Coimbra, minha cidade, que felicidade é atravessar as tuas pontes, voar sob o teu rio, com a capa negrapesada aos ombros, relembrando momentos feitos de instantes de pura alegria. Que medo que nasce dentro de mim, do Amanhã, da possibilidade de ter de te deixar parada no tempo, naquilo que um dia será apenas a mais bela recordação que terei da minha juventude! Que medo antecipado que sinto neste meu coração ansioso e já nostálgico! Mas compreendo que assim tenha de ser. Nada, nem ninguém é eterno e basta-nos o tempo como prova.

Todos os que por ti passam sentem a vontade de voltar atrás no tempo. Se tal fosse possível, perderias todo o teu encanto, pois deixarias de ser a eterna cidade que não é eterna. Tudo tem o seu tempo e tu terás o teu em cada vida que cruzas. Escolheríamos viver-te vezes sem conta até te gastarmos o significado e tudo ganharia uma cor cinzenta pela constância, por te repetirmos indefinidamente até nos esquecermos do peso que tens certamente na vida de cada um de nós. Tornar-te-ias quotidiano, algo constante, repetitivo e cansativo e acabaríamos por apagar essa tua luz que carregamos desde o dia em que te conhecemos.


A tua magia, feita de história, de pessoas e de tradição, ensina-nos o verdadeiro significado da Saudade! De ti, cidade, não quero guardar mais do que a mais incrível aventura que me proporcionarás nestes anos de estudante. Quando acabar (e vai acabar, assim como tudo na vida), vai custar. Sim, eu sei que vou sangrar lágrimas do coração até rasgar a alma. Mas serei para sempre tua, até morrer!

Escrevo-te com as mãos a tremer, os olhos a chorar e o coração a arder! Escrevo-te a sentir-te, aqui e agora, no presente, no instante em que te vivo, no passado do meu futuro.

Nunca conseguirei traduzir em palavras o que a minha alma sente. É simplesmente demasiado infinito para uma pequena caneta pintar entre linhas!


Que sejas o encanto de muitos, para sempre!

Com todo o meu amor e já Saudade,
Carolina Ferreira
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Amante das letras, da leitura e da escrita e eterna aprendiz de viajante.

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