The Ginger Bookworm



Esta obra relata-nos uma viagem realizada pela Susana, pelo nosso país, à procura da memória passada das mulheres portuguesas esquecidas. O seu caminho é feito com base na obra de Maria Lamas, “As Mulheres do Meu País“, de 1940, cuja autora simboliza também o activismo político, nos tempos de censura e falta de liberdade de expressão. 


Neste livro, além de haver um relato e uma reflexão daquilo que Maria Lamas descreveu sobre a “vida muito escrava” das mulheres do passado, existe também em paralelo, uma comparação com as vidas dos dias de hoje, o que não exclui nunca a hipótese de ainda existirem mulheres como as do passado no nosso tempo presente.

Susana fala-nos também brevemente das suas filhas, mulheres do futuro, e da sua avó, mulher do passado, que inevitavelmente consigo transpor para a minha realidade através da vida e das memórias que tenho da minha avó materna, cuja vida relembro muitas vezes, não chegando perto de imaginar sequer as dificuldades de educar dez filhos sozinha, de ter que ter sustento, de nem ter a possibilidade de ter uma voz, de esconder e ignorar as próprias dores, o próprio sofrimento, porque a “vida é mesmo assim”, porque “tem de ser”.

A narradora percorreu o país, tal como Maria Lamas o fez em tempos, em busca de testemunhas vivas da vida dura que as mulheres levavam, fossem elas mulheres do campo, da terra, agricultoras, ou mulheres do mar, mães, esposas, filhas e irmãs de homens pescadores, que garantiam que tudo se mantinha intacto em terra para o regresso dos homens. Mulheres grandes, trabalhadoras, “escravas” de si mesmas, cuja vontade era posta em último lugar, num tempo oprimido.

Susana escreve este ensaio com mestria. Foi o primeiro livro que li dela e ainda bem! Quero continuar a acompanhar o desenvolvimento do seu trabalho. Tem também outras obras publicadas como “Agora e na Hora da Nossa Morte” e “Quanto Tempo Tem um Dia”.

A Susana é uma das convidadas do Festival Literário de Braga.

Este livro foi uma oferta de @festivalutopiabraga e @thebookcompany_pt .

𝙲𝚘𝚖𝚙𝚊𝚗𝚑𝚒𝚊 𝚍𝚊𝚜 𝙻𝚎𝚝𝚛𝚊𝚜
𝙰𝚋𝚛𝚒𝚕 𝚍𝚎 𝟸𝟶𝟸𝟹
𝟷𝟸𝟾 𝚙á𝚐𝚒𝚗𝚊𝚜
𝙽ã𝚘-𝙵𝚒𝚌çã𝚘 𝙻𝚒𝚝𝚎𝚛á𝚛𝚒𝚊

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BERTRAND

 


O amor pelos livros está na tinta de cada letra impressa e no papel de cada folha escrita, no aroma que se espalha no ar quando os folheamos e no restolhar ao virar uma página. Todos nós habitamos as páginas dos livros de alguma forma particular. A leitura faz-se de amor, constância, reflexão e empatia.


O mundo das letras sempre me despertou um fascínio diferente, intenso, apaixonante. Sempre gostei de ler e de escrever, mas recordo que mais cedo surgiu o vício da escrita. Depois, lá pelos 11/12 anos, a leitura passou de passatempo a vício também. E acreditem que aqui é preciso sorte. É fundamental que os primeiros contactos com a leitura sejam prazerosos, agradáveis, estimulantes e desafiantes para que o interesse e desejo se mantenham e desenvolvam futuramente.


Desde a invenção do livro na antiguidade ao mais recente crescimento do mercado literário (quer se reflicta em novos autores e editoras, quer num aumento do número de vendas), aconteceu a História do Livro, como objecto propriamente dito, esse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço, atravessando gerações.


Gosto sempre de saber mais e discutir sobre a sua origem, a sua evolução e as suas inúmeras formas ao longo de mais de 30 séculos (livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de ecrãs) e ainda sobre as invenções do papel, das letras, dos alfabetos, das imprensas, dos livros, das livrarias, do negócio do livro.


Assim, decidi começar uma fornada de publicações desta forma, pela partilha daquilo que nos é comum e nos une - a paixão pelos livros e o prazer da leitura.

 


𝙏𝙧𝙞𝙜𝙜𝙚𝙧 𝙒𝙖𝙧𝙣𝙞𝙣𝙜𝙨
- Homofobia, Violência, Preconceito, Machismo, Discriminação.

4 ⭐

Esta história é a de Crisóstomo, um pescador solitário que, quando chega aos quarenta anos, enfrenta a realidade de não ter tido filhos. A impossibilidade de o concretizar deixa-o, no entanto, esperançoso de que ainda possa acontecer, como um milagre qualquer. Nasce então esse sonho de perpetuar o seu ser, a sua vida através de um rebento ainda por vir. É assim que se inventará uma família pura e segura, com amor, respeito e confiança.

Camilo será, depois de um passado abandonado e sem futuro, um presente prometedor para Crisóstomo. Juntando a Isaura e o Antonino, mais tarde, formar-se-á uma casa cheia, compreensiva, um lar, no fundo.
Abordando temas tão basilares à vida humana como o amor, a paternidade e a família, O filho de mil homens, uma obra que é única na forma como aborda o afecto e as relações humanas, demonstra a sensibilidade e a prosa poética de Valter Hugo Mãe.

𝚁𝚘𝚖𝚊𝚗𝚌𝚎
𝟸𝟾𝟶 𝚙á𝚐𝚒𝚗𝚊𝚜 
𝙿𝚘𝚛𝚝𝚘 𝙴𝚍𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊, 𝚓𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 𝟸𝟶𝟷𝟻

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4 ⭐️


Há uns anos, li Que nós estamos aqui estreando-me com João Tordo. Por ser um livro mais objectivo e fruto de pesquisa, entrevistas e investigação, percebi que não foi suficiente para conseguir conhecer e sentir a verdadeira natureza da escrita do autor.


Desde então que tinha em mente continuar a lê-lo, para saborear a sua escrita, mas só agora aconteceu. E que pena não ter sido mais cedo. 


Apesar de este ser o segundo livro de uma trilogia, lê-se bem de forma independente.


A história conta-nos a vida de Lars, um escritor sexagenário que, mesmo estando casado com uma pessoa bastante compreensiva e até comunicativa, sente-se constantemente atormentado, num estado emocional fragilizado, num ciclo de desespero, em busca de uma forma de se encontrar e dar sentido à sua vida, de encontrar um lugar de pertença.


Num dia de Inverno, Lars depara-se com uma rapariga a dormir no seu carro. Pouco tempo depois, Lars desaparece, deixando para trás um longo casamento e um romance por publicar: O luto de Elias Gro.


A narradora é, até certo ponto da narrativa, a sua esposa e é através dos seus encontros com Xavier, seu vizinho, após o desaparecimento de Lars, que vamos conhecendo a história do casal. Entre o passado e o presente, vamos lendo e reflectindo em conversas, discussões e pensamentos sobre a natureza humana e a busca contínua pela felicidade. 


Temas como a solidão, a perda, os sonhos e a esperança vão sendo abordados (in)directamente ao longo da história, proporcionando ao leitor momentos de pura e profunda introspecção.


O Paraíso Segundo Lars D. conquistou a minha alma livrólica, numa prosa perfeita. Quero definitivamente continuar a ler João Tordo!




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BERTRAND



𝙏𝙧𝙞𝙜𝙜𝙚𝙧 𝙒𝙖𝙧𝙣𝙞𝙣𝙜𝙨

- Morte, Luto, Suicídio, Violência.

4,5 
⭐️


Esta é uma obra literária cativante que aborda temas complexos e profundos como a solidão, o luto, a identidade, a violência e a empatia. A narrativa desenrola-se em torno da história de uma família que vive na Islândia e é contada através dos olhos de uma menina chamada Halla cuja irmã gémea, Sigridur, "foi plantada", eufemismo usado vezes sem conta para retratar esta morte prematura.

A escrita de Valter surpreendeu-me tanto! Ainda só tinha lido um livro dele (de poesia). Aqui, há uma prosa que é poética e sensível que é capaz de evocar imagens e sensações vívidas na nossa mente. A história em si é uma reflexão sobre o ser humano e como a nossa humanidade pode ser comprometida pela dor e pela perda.

O autor descreve a paisagem e a vida nos fiordes islandeses, criando uma atmosfera realista e envolvente. As personagens são retratadas de forma complexa e multifacetada, o que faz com que o leitor se prenda na narrativa facilmente.

O que mais me entristeceu na leitura foi ver a incapacidade desta mãe conseguir fazer o luto e a sua frieza e maldade para com a filha que sobreviveu. A narrativa está na primeira pessoa e é Halla que nos conta o que vai sucedendo, o veneno que ouve da própria mãe e o que esta lhe pede para fazer constantemente. Duro de ler. 12 anos. A menina só tem 12 anos. E tem de crescer a fazer-se forte, por muito que lhe custe.



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4⭐️


Luanda, Angola.

1975, véspera da Independência. 


Ludovica fica para trás aquando do regresso da irmã e cunhado para Portugal. Ficariam de vir buscá-la mais tarde, mas isso nunca aconteceu e só percebemos a razão no fim do livro. 


Será ela a nossa personagem central, cuja ligação às restantes pessoas estará presente ao longo de todo o livro.


Como é que, durante 30 anos, alguém poderia ter sobrevivido apenas num apartamento fechado? Escondida, ali ficou durante décadas, isolada de Angola e do mundo, sem saber o que se passava lá fora, atrás da parede que ela própria ergueu para que a não encontrassem. 


Esta senhora está cheia de cicatrizes internas e, por isso, invisíveis aos olhos de quem a olha. Era preciso ver-lhe a alma para as decifrar. São cicatrizes de dentro, de história. Aquelas que mais custam a sarar. E passou anos e anos, sozinha, a engolir dores todos os dias e todas as noites.


Finalmente, depois de alguns acontecimentos inesperados, Ludovica encontra pessoas importantes e marcantes que a vão ajudar sem que ela se aperceba da imensidão do bem que lhe estão a fazer, inconscientemente.


Vão ser essas relações que a vão fazer esquecer, questionar e arrepender-se da culpa e da vergonha que sentiu injustamente demasiado tempo. Vai perceber que perdeu a vida, a juventude, a idade adulta não só por causa de uma guerra numa terra, mas também devido à guerra interna que a atormentava tanto ou mais que os tiros que ouvia na rua. Os sons bélicos tiveram um fim sem que ela tomasse consciência disso. Para ela, o medo estava sempre lá. A esperança nunca a visitou. E só na sua ancianidade o entendeu de verdade.


Agualusa surpreende com a sua mestria de contador de histórias. Há já muito tempo que não lia nada dele.


Romance

248 Páginas

Leya, Maio de 2012


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Trigger Warnings

- Depressão; Suicídio.


 4 ⭐️ 


Eleanor Oliphant, a nossa protagonista, conta-nos na primeira pessoa e numa narrativa envolvente a sua história que, apesar de solitária, despoleta no leitor uma curiosidade genuína em saber mais sobre o seu passado e a sua infância, quais as razões que a levaram a ser como é, a seguir determinadas regras e etiquetas, a optar por comportamentos mais ou menos sociáveis em algumas circunstâncias e a, em determinadas situações, evitar o contacto humano.


Eleanor revela-se, através do seu discurso e atitudes, uma jovem honesta, humilde, bem-educada e saudável. Trabalha há vários anos na mesma empresa desde que terminou a Faculdade, o que contribui para a notabilidade da sua estabilidade profissional. Percebemos, no entanto, que há reacções de evitamento no que diz respeito às suas memórias da infância e vamos notando que há um sofrimento contínuo neste processo que se vai tornando mais intenso ao longo do tempo. Há feridas graves do passado que não cicatrizaram e que continuam a afectar o desenvolvimento das suas relações. Um mistério muito grande sobre um incêndio e uma cicatriz na face de Eleanor desperta o interesse do leitor constantemente, o que também faz com que fiquemos agarrados à leitura. Eleanor não pode fugir à dor, terá de enfrentá-la para conseguir superá-la e aprender a lidar com ela - um dos maiores actos de coragem que ela vai entendendo que não é cobardia nem fraqueza. Com a ajuda de Raymond e da sua terapeuta, (re)começará a ver a beleza da vida, nas mais pequenas coisas do quotidiano.


Uma luta incrível que vence a solidão e a depressão. Há muitas Eleanors neste mundo e é estrondoso o impacto que têm pequenos actos de bondade na vida de quem mais precisa. Este livro é uma lição sobre isto - dar a mão, dar atenção, dar amor. Nunca sabemos a dor que um sorriso pode esconder.


Romance

328 páginas

Porto Editora, 2017


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Os postais, para mim, têm um encanto especial.

É aquilo que trago sempre comigo quando visito um lugar novo - um postal local, da terra e, de preferência, pintados em aguarela.

Gosto de tê-los junto aos livros porque gosto de usá-los como marcadores. Assim, enquanto leio, relembro lugares onde fui feliz e onde criei memórias agradáveis.

Por vezes, quando encontro postais únicos e que sei que dificilmente posso reaver, não hesito e compro-os.

Foi o caso deste, que encontrei numa papelaria local da Ericeira. Uma amiga levou-me à perdição e eu não resisti.


*Capítulo 4 (último) do texto ficcional em prosa para a avaliação final da Unidade Curricular de Ficção Breve (Pós-Graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Docente: Miguel Castro Caldas). Posteriormente publicado no Jornal Académico da mesma Faculdade. Pode ser lido na íntegra AQUI. Publicarei aqui no BEM-ME-QUER um capítulo por semana.



 

Nota ( 1 ): Referência a dois versos da letra da música «Somos Livres», de Ermelinda Duarte

*Capítulo 3 do texto ficcional em prosa para a avaliação final da Unidade Curricular de Ficção Breve (Pós-Graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Docente: Miguel Castro Caldas). Posteriormente publicado no Jornal Académico da mesma Faculdade. Pode ser lido na íntegra AQUI. Publicarei aqui no BEM-ME-QUER um capítulo por semana.

 Nota ( 1 ): Referência a dois versos da letra da música «Somos Livres», de Ermelinda Duarte

*Capítulo 2 do texto ficcional em prosa para a avaliação final da Unidade Curricular de Ficção Breve (Pós-Graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Docente: Miguel Castro Caldas). Posteriormente publicado no Jornal Académico da mesma Faculdade. Pode ser lido na íntegra AQUI. Publicarei aqui no BEM-ME-QUER um capítulo por semana.


*Capítulo 1 do texto ficcional em prosa para a avaliação final da Unidade Curricular de Ficção Breve (Pós-Graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Docente: Miguel Castro Caldas). Posteriormente publicado no Jornal Académico da mesma Faculdade. Pode ser lido na íntegra AQUI. Publicarei aqui no BEM-ME-QUER um capítulo por semana.


Há muito que o bem-me-quer anda em pausa devido a vários motivos. Não adianta enumerá-los, pois não será isso nem qualquer outra justificação que trará de volta o tempo por aqui passado e perdido sem conteúdo. Há pausas necessárias em tudo e, apesar de indefinida em tempo, também esta assim foi por aqui. Não fazia sentido voltar sem um motivo, sem objectivos claros e definidos.

Inconstante, mas sempre focada nas minhas paixões, continuei com esse meu conteúdo, de forma adaptada, no Instagram. Desde o tenebroso Março de 2020 que me foquei muito mais na leitura. Tenho a certeza de que nunca li tanto na minha vida e isso contribuiu para que dedicasse menos tempo à escrita e à publicação de reviews literárias. O meu pensamento estava direccionado exclusivamente para ler e, de longe em longe, escrevia uma opinião de um livro, também sempre com o objectivo de manter os links da WOOK AFILIADA e da BERTRAND AFILIADA activos e com movimento, digamos assim.

A procura por algo mais, a necessidade de crescer e evoluir levaram-me a aprender coisas novas. Esta aprendizagem já tinha começado, mas tem vindo a ramificar-se, com calma e a seu tempo, nas direcções que o meu vento, aquele que sopro, aspirar.

A aquisição de conhecimentos e de alguns equipamentos tecnológicos novos e actuais foram fundamentais para que este desenlace no mundo dos blogues se desse novamente, no entanto, houve algumas conversas entre amigos e colegas bloggers sobre o assunto que despoletaram este primeiro passo de abrir as janelas ao bem-me-quer, para lhe limpar as pétalas caídas, podar as plantas do jardim, remexer na terra para que as raízes voltem a respirar o ar fresco e para regar e adubar as sementes que foram caindo neste longo Inverno para agora, na Primavera da vida que se aproxima, estas possam brotar em todo o seu esplendor.

Nunca esquecerei esta metáfora de um jardim, tão clichê, que me faz tanto sentido em todos os aspectos da vida. Nasce-se, cresce-se, murcha-se, mas a semente, essa, continua por lá, escondida na escuridão fria da terra, à espera de alimento para se expandir em caule, tronco, folhas e pétalas, frutos e sementes. O ciclo que não acaba nunca. Desde que haja ar, sol, terra e água, haverá vida.

É por isso que decido manter o nome do blogue e o URL intactos e apenas acrescentar e mudar algumas flores por aqui. No fundo, é isso que fazemos todos os dias - não mudamos de nome ou identidade sempre que aparecem obstáculos ou desafios, mas vamos mudando e adaptando as coisas à nossa realidade, vamos (re)construindo.

Há coisas que escrevi e com as quais já não me identifico, outras que já não fazem sentido, mas fizeram parte daquilo que fui um dia. E apesar de essa já não ser eu, continua a fazer parte de quem fui, independentemente de eu gostar ou não dessa fase. Aconteceu. Reagi. Aprendi. Mudei. Cresci. Floresci.

Até breve, Jardim! Senti a vossa falta!

Bem-Vos-Quero ❀

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