Houve até uma altura em que eu não conseguia chorar. Sentia uma dor, um aperto que não aliviava nem por nada. Sentia aquele nó na garganta (que alivia quando se chora) cada vez mais forte sem saber o que fazer para acabar com aquele sofrimento.
a dormir.
e eu perguntava se já
estavas com a minha avó,
a tua irmã.
e eu perguntava que histórias
tinham vocês as duas,
as mulheres mais corajosas e
mais bondosas e sorridentes
que conheci à face da terra.
e eu perguntava
e eu perguntava
e não havia respostas.
Logotipo do Grupo. |
Conseguem, com meia dúzia de pessoas, animar uma rua de Lisboa cheia de turistas, a cantar, a sorrir e a dançar! A sua energia e boa disposição reinam e ninguém consegue passar indiferente quando os Carmina cantam numa rua lisboeta.
Todos os membros vêm de Tunas de Portugal, maioritariamente de Lisboa, mas alguns também de Coimbra, juntam-se em momentos de música, diversão e ainda de partilha e aprendizagem entre todos.
«Este Grupo de Actuações de Rua...
Formado a 3 de Abril de 2016 a partir de um sonho pueril onde arranjar uma viola braguesa financiada exclusivamente por actuações de rua não seria de todo impossível, juntou-se um grupo de amigos que o viram tornar realidade.
Com a braguesa na mão, notou-se um enorme potencial no projecto. Como não há limites para a estupidez tunante, nem para as suas capacidades musicais, prometeu-se mais, melhor e maior e pelas doações apaixonadas dos transeuntes, que não ficam indiferentes ao nosso espectáculo de rua, fomos capazes de gerir um grupo musical auto-sustentável onde pertencem neste momento 21 elementos das mais variadas Tunas de Portugal.
Este bando de morcegos comprometeu-se em animar a calçada Lisboeta com a tão amada música tradicional Portuguesa. Já foram percorridas ruas, ruelas, tascas e tabacarias. Já brindámos com celebridades da mais prestigiada qualidade musical e já convivemos com algumas das fantásticas Tunas Espanholas. Companheirismo não nos falta e as nossas façanhas estão longe de acabar aqui.
Juntem-se a nós neste palco que é o mundo!
- Theias // Carmina Viarum 2018»
Formado a 3 de Abril de 2016 a partir de um sonho pueril onde arranjar uma viola braguesa financiada exclusivamente por actuações de rua não seria de todo impossível, juntou-se um grupo de amigos que o viram tornar realidade.
Com a braguesa na mão, notou-se um enorme potencial no projecto. Como não há limites para a estupidez tunante, nem para as suas capacidades musicais, prometeu-se mais, melhor e maior e pelas doações apaixonadas dos transeuntes, que não ficam indiferentes ao nosso espectáculo de rua, fomos capazes de gerir um grupo musical auto-sustentável onde pertencem neste momento 21 elementos das mais variadas Tunas de Portugal.
Este bando de morcegos comprometeu-se em animar a calçada Lisboeta com a tão amada música tradicional Portuguesa. Já foram percorridas ruas, ruelas, tascas e tabacarias. Já brindámos com celebridades da mais prestigiada qualidade musical e já convivemos com algumas das fantásticas Tunas Espanholas. Companheirismo não nos falta e as nossas façanhas estão longe de acabar aqui.
Juntem-se a nós neste palco que é o mundo!
- Theias // Carmina Viarum 2018»
Quando é que te perdeste?
Quando é que deixaste esse teu coração abandonado por aí, ao vento?
Volta, por favor! Volta!
Mafra, 2018. Fotografia tirada pelo meu irmão. |
Daqui a umas horas, as casas vão-se enchendo com os membros das famílias que vão chegando. Para ajudar nos pratos do jantar, nas sobremesas e no último e derradeiro pormenor de decoração natalícia.
É nesta noite que recordamos o quão bom é estar em família. Recordamos também, entre lágrimas de tristeza e sorrisos de ternura, quem já não está presente, mas com alegria por termos tido a oportunidade de tê-los connosco e termos aprendido tanto com eles.
Apesar de todos os contratempos, memórias boas ou menos boas, devíamos todos aproveitar estes dias para estar com quem mais amamos, sejam amigos e/ou família, seja ela de sangue ou não, porque o Natal é isso mesmo - a partilha de momentos de felicidade entre pessoas que se amam.
Não importa se não é uma família gigante, não importa se é pequena, não importa se for passado com amigos ou colegas em trabalho (porque, sim, há muita gente que trabalha enquanto estamos no conforto da nossa casinha). Seja como, onde e com quem for, tirem uns minutos para vocês e para os vossos e sejam gratos por aquilo que têm, pelas pessoas que vos fazem sorrir, porque são elas, no fim de contas, que fazem valer a pena continuar a andar por aqui. É também graças a elas que a nossa vida se torna um pouquinho mais doce!
A todos vocês, queridas e queridos leitores, um Natal junto dos que mais amam!
Sejam felizes com quem vos faz felizes!
Bem-Vos-Quero 🌼💓
Nos arredores da cidade de Torres Vedras está este pequeno tesouro - as Termas dos Cucos. Acho que nunca tinha visitado este espaço, embora fique na periferia da cidade do meu concelho.
Um local abandonado interiormente por muitos anos, mas um jardim muito bem tratado e merecedor de cenário de contos de fadas.
Senti-me uma criança novamente. O dia em que o visitámos foi de sol, daí a visita ter-se prolongado pela tarde fora.
Cada vez gosto mais de plantas, flores e jardins e este lugar despertou-me ainda mais este amor pela Natureza.
O contraste entre as ruínas, os edifícios velhos e abandonados e a beleza incomparável no jardim e nas fontes, possíveis de visitar, é o aspecto que mais facilmente salta à vista. No entanto, uma das características que nos fazem sentir bem acolhidos neste espaço é um corredor de árvores, arbustos, enorme que quase parece um túnel pela sua altura que parecia fechar-se em cima (última fotografia). Este belo corredor, já em estrada de alcatrão, é a entrada deste local mágico.
Por fora, jardins bonitos e bem tratados.
Mas... e por dentro dos edifícios?
Deixo-vos ainda dois links com história e fotografias de alguém que a sabe contar e as soube captar, respectivamente:
Todas as fotografias são da minha autoria e do meu irmão, Tomás.
Dizem que é de olhos fechados que se sonha melhor. Por isso, fechei-os para poder voar contigo. Mesmo que seja a preto e branco, mesmo que seja a chover.
O preto e o branco são as cores sem cor que dão um brilhozinho bonito a uma memória ainda mais bonita.
A chuva e o som dela a cair são bonitos na sua natureza e no seu jeito de ser.
os meus dois olhos são duas flores.
são dois girassóis que giram
à procura do seu sol,
ou dos teus olhos,
que é a mesma coisa.
a minha boca é uma papoila vermelha
com sede dos teus raios solares,
e os meus cabelos bem-me-queres
ao vento esvoaçantes e alegres.
o meu coração é rosa em flor, sem espinhos.
e eu, contigo, sou um jardim de primavera
feliz e perfumado a sorrir em flor.
Com eles, a minha alma também. Com eles, morri!
Há lágrimas dentro de mim que eu não consigo chorar! E ninguém é tão forte a ponto de NUNCA deixar de o ser!
É qualquer coisa que dói. Não sei o que é nem o porquê, mas sei que me mata todos os dias. Só morre ou deixa morrer quem acredita na morte! E naquele dia eu acreditei.
Ontem morri.
Hoje morri.
Amanhã hei-de voltar a morrer.
E foi ali, onde nunca eu pensei estar, que, abraçados e enrolados nas capas negras, ouvíamos juntos o bater das ondas na areia. Era noite escura, estava um frio cortante, mas nunca um frio me soube tão bem, talvez, quem sabe, por estar nos teus braços, no teu pescoço, no teu peito.
É incrível o quão rápido um lugar pode ganhar significado e importância para nós, só pelo simples facto de haver a presença de uma pessoa.
Das melhores visitas que fiz em Coimbra!
Localizado mesmo antes da Ponte de Santa Clara, o Mosteiro é um monumento incrivelmente bonito, apesar das ruínas. Ainda mais magnânima do que aquilo que aparenta a quem passa por fora, a sua beleza e dimensão superaram as minhas expectativas. Para um local tão discreto, fora do centro da cidade mais bonita do meu coração, é um lugar que me marcou pela positiva.
Fez-me recordar as minhas aulas de História (e Geografia de Portugal) em que dávamos não só, mas também, arte, os nomes técnicos de cada detalhe e os estilos diversos que iam surgindo com o passar das épocas.
Tenho pena de alguns desses conteúdos já se terem desvanecido da minha memória, mas é algo que tenciono mudar. Nos últimos anos, não tenho sido muito assídua em visitas a museus ou monumentos, mas desde o Verão de 2017 que as coisas estão a mudar. Tenho tentado visitar, conhecer, observar e admirar cada vez mais estes locais que, muitas das vezes, são mais acessíveis do que o que nós pensamos. E só temos a ganhar com isso!
Saímos pela mesma porta que entrámos, mas sempre mais ricos, (um bocadinho) mais sábios e mais felizes.
Todas as fotografias foram tiradas por mim e pelo meu irmão.
precisa de sentir para fazer poesia.
pois se não estiver sentindo nada,
sobre que é que há-de ele escrever?
os sentimentos não se inventam.
podem disfarçar-se,
mas para escrever sobre eles,
é preciso senti-los.
e nada é mais preciso para isso
do que um coração.
Não sei se já ouviram falar sobre o Artigo 13.
Daquilo que ultimamente tenho visto e lido, parece que há ainda muita coisa por esclarecer e este vídeo, o qual partilho porque, por enquanto, ainda o posso fazer, lança questões muito pertinentes face a esta mudança que poderá estar prestes a ter início nas nossas vidas.
Claro que concordo que os direitos de autor sejam respeitados, não é isso que está em causa, mas se há alterações que serão levadas a cabo e, quem sabe, à letra, talvez a Bumba tenha razão nestes pontos... só talvez...
Será uma mudança tão drástica assim?
Ou «apenas» uma forma mais restrita de acesso à informação?
E a Blogosfera? Onde e como fica no meio disto?
Porque nós partilhamos muita coisa entre nós, por aqui, desde opiniões e críticas (que são nossas) sobre música, livros, vídeos (que de facto não são nossos)... Será que o botão «Share», como nos diz a Bumba, vai continuar a fazer sentido?
Deixo-vos alguns links do Observador, para que possam ter conhecimento do tema, os quais também eu li, mas que não esclarecem as nossas dúvidas a 100%.
A lenha arde fugaz e encarnada de sangue
E o vidro aquece, aquece, aquece.
Lá fora.
Lá fora o vento ralha sozinho e zangado
Aos troncos desnudados das árvores.
Cá dentro.
Cá dentro aquece o corpo e a alma e tudo o resto passa.
Estou presa em ti. Ou estás-me de volta! Consigo ouvir o silêncio outra vez. Olho para as janelas e vejo árvores verdes e vivas que dançam harmoniosamente. Aromas e silêncios campestres. Consigo sentir os ponteiros do relógio a hesitar e ouvir o teclado tocado pela senhora da Biblioteca. Vejo um vazio enorme dentro de mim. Estás-me de volta. Aquela apatia e desinteresse por tudo e qualquer coisa... És tu. Eu sei, sinto-o! Odeio-te, mas não quero que saias de mim.
Quando algo se parte, mesmo quando se tenta colar os pedacinhos todos, nunca mais será a mesma coisa.
Em dias de Saudade, percebeu que o que sentia agora já não era amor! Percebeu que o amor morrera e que o que reinava agora em si eram apenas memórias desvanecidas de um tempo que não tinha regresso!
Em dias de Saudade, ela desesperava, respirava fundo e voltava a si. Depois, fugia outra vez do calor de corações!
Em dias de Saudade, desistiu de relembrar o amor e de amar. Não conseguia fazê-lo com mais ninguém. Estava tão presa ao que já não existia que se tornou incapaz de ser feliz com outro alguém!
Magoam-nos muito e torna-se amargo saber que pode voltar a acontecer. E de tão amargo que é, criamos uma cápsula de gelo à nossa volta, para servir de protecção à nossa alma!
Foi eterno enquanto durou. Está na hora de entregar o Passado ao Tempo para poder ter um Futuro. E assim fez, durante anos. Até ao dia de hoje. O gelo, finalmente, quebrou.
a minha verdade é diferente da tua.
não as confundas.
compreende. serás compreendido.
que a felicidade seja a certeza mais certa em nós.
e que este poema te ame.
para sempre.
mostram-nos o contrário.
É preciso estar bem.
Para seguir em frente
É preciso fazer as pazes com o passado.
Para sermos felizes,
Juntos ou sozinhos,
Temos de agradecer pelo bom
E pelo mau de ontem.
Criámos memórias com o bom.
Aprendemos e crescemos com o menos bom.