Não deixes a poesia morrer


Se a poesia nasce no coração, abre o teu peito para o papel. Deixa voar o que há em ti para as linhas ainda em branco e dá ao mundo a brisa rara das palavras que ele tanto precisa para respirar. Dá voz aos que estão calados, nas estantes, grita-lhes o seu nome, clama os seus versos incansavelmente até te faltar o ar no sangue. Lê, em voz alta, aqueles que te inspiram. Mais alto. Mais alto! Tens medo de quê? A poesia só te faz bem!
Se a poesia nasce no coração, abre o teu peito para o papel. Mas abre-o mesmo! Não tenhas medo de vozes, nem de pensamentos alheios. O que é alheio é lá com eles e tu não lhes pertences. Tu pertences a ti e ao teu mundo! Lê, escreve, reescreve, grita até, mas não deixes a poesia morrer. Não deixes os versos caírem no poço do esquecimento! Eles foram escritos para serem lidos, questionados, compreendidos, mas não para serem esquecidos!
Abre o teu peito e deixa-o sentir-se livre e confiante na pureza das folhas de papel. Não deixes, por favor, a poesia morrer!

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