Porto: um autor que nunca li mas que está na minha estante
É
A Queda dum Anjo que está nas minhas estantes há mais de dez anos, mas que ainda não me despertou completamente a atenção. Sentia que não era o momento de me lançar nas leituras de Camilo. Até este ano lectivo. Tive uma Professora de Escrita de Biografia (
Maria Antónia Oliveira) que parece ter incidido a sua tese de doutoramento nesta personalidade. Passei um semestre a ouvir comparações com Camilo e fiquei muito interessada quer na sua obra quer na sua pessoa!
Foi no semestre passado, em Arte da Crónica, com o cronista e recente professor
Rui Cardoso Martins que descobri algumas obras encantadoras. A minha preferida foi esta a que foi também a minha primeira obra lida de Manuel António Pina. Fiquei rendida às suas crónicas pela simplicidade e beleza que ele conseguia colocar num texto banal, num tema quotidiano. Nos mais triviais assuntos deixava cair a poesia na sua prosa e é delicioso lê-lo!
É sempre difícil escolher um livro ou um autor favorito porque a nossa personalidade vai mudando, vamos conhecendo coisas novas, identificando-nos com outros assuntos e os nossos próprios gostos vão apurando. No entanto, até hoje, a escritora, poeta, que mais admirei sempre foi a Sophia. E, no meio de tantos livros a cheirar a mar e a Grécia, é complicado escolher um apenas, porque, para mim, toda a sua obra poética é digna de ser lida.
Para quem gosta de escrever, vale sempre a pena consultar e espreitar os livros de bons autores que vão saindo por aí sobre escrita criativa, de ficção, entre outros géneros literários. Não é que se aprenda a escrever de forma divinal, para isso tem de se ler muito, muito, muito. Mas é importante estar alerta para determinados erros comuns ou fatais na elaboração de um enredo ou na construção de uma narrativa.
Este livro é também um conjunto de crónicas que foram sendo publicadas ao longo dos anos em diferentes jornais e plataformas. Por isso, algumas falam de Coimbra, outras de Lisboa, outras de casa, do próprio lar, algumas da infância e do Alentejo... Remetem-me para memórias muito bonitas que me fazem sorrir e me deixam tranquila e serena.
Terminei de lê-lo há umas semanas e tocou-me bastante. Sabem aquela sensação de não saber o que fazer depois de acabar uma história admirável? Este é um desses casos. É um livro pequeno, lê-se bem numas horinhas, mas é facilmente imaginável como um filme. Apesar da história ser diferente e em nada ter que ver com
Coração de Tinta (ver trailer), a forma como a narrativa me passava pela cabeça remetia-me para este género de filme, que é indicado tanto para os mais pequenos como para os graúdos.
O primeiro contacto é intenso, mas o melhor é ir lendo-o com muita calma, relendo versos e poemas para ir absorvendo a essência deste livro.
Não é segredo para ninguém.
O primeiro que me foi oferecido, já em adolescente.
O Ricardo mostra-nos, para além de obras literárias, filmes, quadros, tudo o que seja possível relacionar com a escrita de comédia.
Não me recordo se a história é passada na Primavera ou no Verão, mas só o facto de me remeter para a praia, para o mar e para a infância, é o suficiente para ser a minha «estação» preferida.
Esta edição é de facto uma das mais bonitas de sempre. Sou admiradora dos azulejos portugueses, daquele azulinho e branco, do amarelo vivo. E esta capa tem tudo isso!
João Tordo, apesar de estar na minha lista de leitura há algum tempo, é um autor que nunca li. Saiu há pouco este livro que, tenho a certeza, será a minha estreia nas suas obras.
De toda a lista, li 9 livros.
TOP 3
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- Os autores mais recentes:
Obrigada, Andreia, por esta iniciativa e pelo desafio tão bonito que é!
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