Storyteller Dice | O Projecto - #5 (Julho): Refeição
Objectiva.
Luz.
A câmara permanecia estática, sem movimento, vibração ou qualquer outro factor que pudesse alterar aquele estado de serenidade, de perfeição na ausência de movimento. Esperava pelos momentos certos, pelos instantes únicos que existem no decorrer do tempo, pelo raio de luz solar que iluminava sublimemente a gota de orvalho cintilante que escorregava da folha verde para o chão, pelo bater compassado das asas de um beija-flor que, tal como o nome permite concluir, voa sobre jardins perfumados, dando beijinhos às princesas do baile primaveril.
Impaciente, a câmara largou um som como um clique e captou uma imagem quase digna de ser chamada perfeita. Nesse instante, toda a essência da (im)possibilidade da futura/passada refeição do camaleão ficara gravada na fotografia. Toda a imagem englobava uma certa complexidade nascida da Natureza, uma esquematização do ecossistema e das interacções entre as espécies. Mas não só o ambiente foi captado. Também a temporalidade da acção permanecera naquela «tela». Não é bem nítida para os que olham apenas. É necessário ver! É aquilo que ajuda algo a ser o que é. Um estado provisório. Está presente em todo o lado, ao mesmo tempo, quase como Deus – omnipresente – mas nunca como ele – Perfeito.
Podemos verificar que o Tempo não é perfeito… por vezes, tem demasiada pressa e comporta-se como uma criança, inclinando-se para o caminho oposto daquele que deveria ser seguido. A pressa traz consigo a imperfeição e, por isso, pedi ao Tempo que tivesse calma, para ser possível a aproximação (embora escassa) à perfeição. E ele, teimoso, insistiu, como sempre, em ter pressa!
Em resposta ao Projecto da Andreia. Espero que tenham gostado!
Luz.
A câmara permanecia estática, sem movimento, vibração ou qualquer outro factor que pudesse alterar aquele estado de serenidade, de perfeição na ausência de movimento. Esperava pelos momentos certos, pelos instantes únicos que existem no decorrer do tempo, pelo raio de luz solar que iluminava sublimemente a gota de orvalho cintilante que escorregava da folha verde para o chão, pelo bater compassado das asas de um beija-flor que, tal como o nome permite concluir, voa sobre jardins perfumados, dando beijinhos às princesas do baile primaveril.
Impaciente, a câmara largou um som como um clique e captou uma imagem quase digna de ser chamada perfeita. Nesse instante, toda a essência da (im)possibilidade da futura/passada refeição do camaleão ficara gravada na fotografia. Toda a imagem englobava uma certa complexidade nascida da Natureza, uma esquematização do ecossistema e das interacções entre as espécies. Mas não só o ambiente foi captado. Também a temporalidade da acção permanecera naquela «tela». Não é bem nítida para os que olham apenas. É necessário ver! É aquilo que ajuda algo a ser o que é. Um estado provisório. Está presente em todo o lado, ao mesmo tempo, quase como Deus – omnipresente – mas nunca como ele – Perfeito.
Podemos verificar que o Tempo não é perfeito… por vezes, tem demasiada pressa e comporta-se como uma criança, inclinando-se para o caminho oposto daquele que deveria ser seguido. A pressa traz consigo a imperfeição e, por isso, pedi ao Tempo que tivesse calma, para ser possível a aproximação (embora escassa) à perfeição. E ele, teimoso, insistiu, como sempre, em ter pressa!
Em resposta ao Projecto da Andreia. Espero que tenham gostado!
1 Comments
O tempo só sabe ter pressa, mas há sempre tanta coisa que podemos absorver. E a Natureza não se esgota nesse sentido *-*
ResponderEliminarQue sublime, minha querida!
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