ser parte de um jardim que cresce a partir de sementes, que rebentam da escuridão do fundo da terra. beber água pura da chuva que cai das nuvens cinzentas do céu azul. tornar a ver a luz do sol dourado do dia e a da lua de prata à noite. crescer, rebentar, florescer, dar fruto. estar grato. murchar, deitar as sementes ao vento e esperar pela próxima primavera, com luta vigorosa pelo inverno fora. repetir. viver. 🌱🌹🍀
Episódio da Prova Oral sugerido por alguém muito querido. Neste podcast, a Biblioterapeuta Sandra dá-nos a conhecer um pouco mais esta terapia que muitos fazem, por vezes sem associar directamente à ideia terapêutica. No entanto, a Biblioterapia propriamente dita, exige a recomendação de determinados livros, por parte de um Biblioterapeuta, a alguém, com base na sua história individual, nas suas dificuldades e nas suas conquistas.
A verdade é que acabamos por crescer sempre um pouco mais a cada livro que lemos e sentimos que não estamos sós em determinadas situações, nem somos os únicos com conflitos intra e interpessoais.
Tenho quase a certeza que todos vocês (ou pelo menos a grande maioria) já leu um livro que vos marcou de forma diferente, de um modo mais íntimo, por qualquer motivo. Há livros que lemos com um fim de lazer, outros para a nossa instrução e alguns para nos autoconhecermos. Acontece que acaba por se dar tudo ao mesmo tempo, se pensarmos bem.
A Sandra diz-nos que a Biblioterapia pode ter cerca de quatro fases:
1) Identificação (ou não) com o texto;
2) Catarse: o momento em que nos libertamos de um peso, por assim dizer, em que através da identificação, nos sentimos menos sozinhos no que diz respeito a determinadas emoções e sentimentos;
3) Discernimento: confrontando o que se lê com o que conhecemos de nós, percebemos melhor quem somos;
4) Universalização: percebemos que não estamos sós, que não fomos os únicos em determinado contexto ou a passar por certa situação.
Foi um esclarecimento que me elucidou bastante, mas tudo me faz sentido naturalmente, isto é, não conhecia estas quatro fases concretas, mas sinto que acontece isso vezes sem conta, sempre que leio. É como se soubesse sem saber.
Colocam então a questão se um livro pode mudar uma vida. Concordo plenamente com a resposta de Sandra. Depende da sensibilidade de cada um. Há pessoas mais sensíveis à música, outras ao cinema, ou ao teatro, ou às artes manuais, como a pintura, escultura... enfim tantas as artes que temos neste mundo que usamos para nos expressar e para nos alimentar a alma e o coração.
Eu, tal como a Sandra, sou mais sensível às palavras escritas, lidas e ouvidas, talvez por isso também a música me diga muito. Sinto que tenho livros e músicas que mudaram a minha vida e, talvez um ou outro filme. Mas sinto-me mais compreendida e menos sozinha quando leio e quando ouço música.
Não é que não dê valor às restantes artes, porque lhes dou todo o mérito merecido bem como aos artistas, mas identifico-me mais com umas do que outras e isso é perfeitamente natural e incrivelmente bonito - sermos tão diferentes e ter interesses tão diversos que faz de nós uma miscelânea encantadora.
Deixo-vos o vídeo com o podcast completo.
Uma das mudanças que gostaria de ir implementando na minha vida, em 2019, é o aprender a viver tranquilamente. Parece um desejo tolo, não é? Mas não é tão simples como parece. A saúde, o amor e a paz de espírito não se compram, de forma alguma.
«A Arte do Bem-Estar» ensina-nos então como levar a vida de uma forma próxima e amiga da Natureza. Afinal de contas, pertencemos ao mundo e quanto mais natural forem os nossos percursos e modos de vida, mais próximos, interligados e sintonizados estaremos com a Natureza e, consequente e quase garantidamente, mais felizes e tranquilos.
Grande, mas não extenso, e com ilustrações que transpiram paz e harmonia com o mundo natural, é um livro para guardar e consultar sempre que assim o acharem necessário.
Começando por explorar o nosso jardim interior, Meredith inicia esta obra belíssima abordando o bem-estar no quotidiano. Gradualmente, introduz-nos nos temas com a importância de uma boa respiração (sim, leram bem, a respiração!), com a meditação, a actividade física e a alimentação.
Já pensaram, por exemplo, em escolher os vossos alimentos segundo o mês do ano ou estação? Estarmos em sintonia com o que a Natureza nos dá pode ajudar-nos a encontrar um equilíbrio e faz todo o sentido se tirarmos partido dos nutrientes do «agora», pois não é por acaso que cada alimento tem o seu auge em determinada altura do ano.
Os «Básicos do Conforto» são sábia e docemente abordados numas páginas à frente. É importante sentirmo-nos bem e rodeados de conforto. Não é egoísmo, é amor-próprio e não temos de nos sentir mal por isso.
Gratidão. Registar gratidão. Ao focarmo-nos no que temos e ao agradecer por isso, deixamos de nos focar no que nos falta que, se analisarmos bem, muitas das vezes não é assim tão importante.
E muitas receitas. Saudáveis e em sintonia, mais uma vez, com a Natureza. Ela dá-nos aquilo que nós precisamos, quando precisamos e ao tirarmos partido disso estamos a contribuir para a nossa saúde, equilíbrio e bem-estar.
Um livro a ter sempre no quarto, na sala de estar ou na cozinha. Em qualquer das divisões vos será útil.
Nota: Este blogue é afiliado da Wook. Assim, ao adquirirem obras através dos links disponibilizados, estão a contribuir para o seu crescimento literário. Obrigada! Bem-Vos-Quero 🌼
Boas leituras 🌼
A maior e melhor descoberta que fiz no mundo dos livros até hoje foi esta belíssima obra que aglutina num só livro toda a Obra Poética da minha tão amada Sophia. Estão aqui também publicados, pela primeira vez, alguns poemas inéditos da autora.
Muitos de vocês já devem saber do carinho que nutro por Sophia e pela sua poesia. Não seria de estranhar que, mais tarde ou mais cedo, eu viesse a adquirir toda a sua obra. Tendo em conta que está reunida toda a sua obra poética, o preço é bastante acessível e tentador para quem gosta de livros, de poesia e de Sophia.
De tudo o que já li, tenho de destacá-la pela sua grandiosidade. É pura beleza que cai em verso do papel para a nossa alma. É tranquilizante, sensível e repleto de Humanidade! Uma poesia incrivelmente fresca e com cheiro a mar.
Ao lê-la, lembro-me da praia da minha infância, das poças de água onde eu imaginava mundos, das algas, das rochas, da vida marinha, das pescas dos meus tios, dos meus Verões serenos de criança! Ao lê-la, sonho com o dia em que viajarei até à Grécia do azul infinito e do branco tão branco.
É claro que a sua poesia não se cinge apenas ao mar, mas é um tema muito característico da sua personalidade e o que mais me fascina. O mar é de facto magnífico e de certa forma um mistério de serenidade e simultaneamente de tormento. O mar é único, grande e infindo! E Sophia, tenho a certeza, «voltou para buscar os instantes que não viveu junto do mar!».
Nota: Este blogue é afiliado da Wook. Assim, ao adquirirem obras através dos links disponibilizados, estão a contribuir para o seu crescimento literário. Obrigada! Bem-Vos-Quero 🌼
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Boas leituras 🌼
em que dia nasceu minha alma?
em que dia comecei a ser eu,
a ser (a) Carolina?
não comecei eu a ser Carolina
todos os dias da minha vida
em que acordei e adormeci?
Estou sempre num estado de profunda e eterna insatisfação com o (pouco) conhecimento que tenho. Quero aprender mais. Quero saber mais.