The Ginger Bookworm
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Os livros que lemos podem ser abismais, quer no bom quer no mau sentido. Já li livros em que mergulhei completamente na narrativa e quase me senti parte do enredo. Contudo, li também outros, de outra natureza, cujo tema me desinteressou por completo, tornando a leitura um martírio. Quando assim é (cada vez mais raro, pois estou muito selectiva com o que escolho para ler), desisto desse livro. A leitura, para mim, tem de ser prazerosa, instrutiva ou lenitiva. Se for tudo isso ao mesmo tempo, maravilhoso, jackpot!

Não se censurem por aquilo que lêem. Não censurem os outros por aquilo que escolhem para ler. Houve alguém que escreveu, em tempos, que quem diz que não gosta de ler é porque ainda não encontrou o livro certo. E é talvez um pouco isto, não é?

Que benefícios retiraríamos nós da leitura se esta não nos deleitasse?

É certo que, por vezes, para obtenção de conhecimento é necessário um certo tipo de literatura, e talvez demasiadas por mera obrigação. Mas penso que não seria completamente eficaz a longo prazo. Pois se não nos apaixona... temo que em nada nos acrescentaria.


Lembras-me a tua irmã... a minha avó!
És tão grande nesse teu corpo pequeno, a fingir que és a mulher mais forte do mundo. A dizer à terra que estás bem e que não precisas de nada, quando estás mal e precisas de tudo! A perguntar aos teus se precisam de (mais) alguma coisa, como se te ter a ti já não bastasse. Como se não nos chegasse ter alguém como tu no nosso coração! Só precisamos que sejas feliz!
Mesmo quando já não te lembras de mim, eu faço questão de te dar um beijinho nesse rosto cheio de tempo, histórias e memórias e dizer-te outra e outra vez quem sou. E tu dizes «Ai, mas que crescida e que bonita que estás!». E eu sei que, apesar de o dizeres, a tua cabeça não te deixa recordar esta criança que te escreve.
Eu recordo-me de ti assim como recordo a minha avó! Duas irmãs da terra do mar, com almas de ouro, em corpos pequenos, magros e frágeis, berços de duas grandes mulheres, que o tempo tem pressa de me roubar!



é qualquer coisa que dói.

não sei o que é nem o porquê,

mas sei que me mata todos os dias.

ontem morri.

hoje morro.

amanhã hei-de voltar a morrer.



havia lágrimas dentro de mim

que eu não conseguia chorar.

as minhas lágrimas

sorriem durante o dia e

choram durante a noite.


o meu sorriso chora.


o meu sorriso chora 

quando tenho saudade

e não posso chorar.


o meu sorriso ama

as pessoas e é eterno.

 






É nos momentos difíceis que se perde, mas também é nos momentos difíceis que se ganha.

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