Não sei quem sou



Terror este que é não saber quem sou
Nem saber onde descobri-lo.

Procuro no campo, no mar,
Na cidade, no rio, no pinhal.

Procuro como quem procura
A vida sedentamente
Para sentir nas veias o sangue vivo.

Procuro como quem procura
A morte desesperadamente
Para findar um sofrimento.

Terror este que é não saber quem sou
Nem querer já saber onde descobri-lo.

2 Comments

  1. Há uma espécie de dormência que, por vezes, nos envolve, deixando-nos neste limbo.
    Maravilhoso, como sempre, minha querida! Já tinha saudades de te ler *-*

    r: Claro que não me importo. Aliás, ia adorar ler uma publicação tua sobre aquele tema <3

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