Fotografia tirada pela minha mãe. |
Medo? Medo de quê? Daquilo que nos vai acontecer a todos, inevitavelmente, um dia? Não, não tenho medo. Tenho até uma certa curiosidade. Tenho medo, sim, do sofrimento. Meu e alheio. Pois não suporto ver sofrer quem eu mais amo neste mundo. O resto, o fim da vida... todos nós temos de passar por isso.
Não somos eternos com vida. Mas podemos ser eternos na vida. Na vida de quem nos ama e de quem nos recorda.
Já dizia o nosso grande poeta, "(...) aqueles, que por obras valerosas/Se vão da lei da morte libertando (...)"...
Sejamos nós também assim para o mundo, criemos obras de tanto valor, não no sentido que é dado no poema, mas palavras e atitudes que deixem o mundo mais puro, pacífico e bonito.
Seremos com certeza amados no coração de alguém. Sentir-nos-emos com certeza mais serenos connosco e com o mundo, deixando-o assim um pedacinho melhor.
E lembrem-se... é através de simples gestos aleatórios de gentileza que se muda o mundo.
António Feio dir-nos-ia «Sejam felizes!»... acrescento-lhe... e façam do mundo um lugar mais feliz!