BIBLIOTECA - A Rapariga que roubava livros, de Markus Zusak

Este foi um livro que me fez querer que a história continuasse eternamente. Queria acabá-lo, mas queria continuar a lê-lo.

A partir do momento em que sei que é a Morte a narradora da história, fico completamente presa. Saber que a narrativa se passa na II Guerra Mundial foi logo outro motivo para me prender ao livro. Gosto de ler sobre o que aconteceu, deixa-me triste e profundamente desapontada e revoltada com a (falta de) Humanidade, mas gosto de ler sobre o que aconteceu. Quero perceber o porquê. Isto não aconteceu há muito tempo nem muito longe. Para mim é absolutamente inacreditável. É preciso entender e estar alerta. O ódio espreita em todas as esquinas e aproveita-se da guerra para se fazer crescer.

Liesel, após perder o seu irmão mais novo, é adoptada. Cruza-se com a morte mais do que uma vez, mas esta não a leva consigo. Liesel rouba aquele que será o seu primeiro livro quando ainda nem sabia ler. Seguir-se-ão muitos roubos semelhantes que a ajudarão a ultrapassar as dificuldades que aparecerão no seu caminho, escondida e fugindo do mundo que que há lá fora.

Acompanhado de algumas ilustrações acaba por ser apelativo para os mais jovens, embora se trate de um tema tão negro da História.

É um dos meus livros favoritos pela humanidade e poética coexistentes na escrita de Zusak.