Primeiro livro publicado deste escritor. Penso que seja uma edição de autor. A minha mãe comprou-o na apresentação dada na Junta de Freguesia, por saber que gosto de ler e que adoro poesia. Não conhecia nem o livro nem o autor. Miguel Samarão fala, entre outras coisas, do amor, diz que «apaixona-se muito».

É um livro de leitura leve e traz uma frescura de simplicidade bonita.

Este foi um livro que me fez querer que a história continuasse eternamente. Queria acabá-lo, mas queria continuar a lê-lo.

A partir do momento em que sei que é a Morte a narradora da história, fico completamente presa. Saber que a narrativa se passa na II Guerra Mundial foi logo outro motivo para me prender ao livro. Gosto de ler sobre o que aconteceu, deixa-me triste e profundamente desapontada e revoltada com a (falta de) Humanidade, mas gosto de ler sobre o que aconteceu. Quero perceber o porquê. Isto não aconteceu há muito tempo nem muito longe. Para mim é absolutamente inacreditável. É preciso entender e estar alerta. O ódio espreita em todas as esquinas e aproveita-se da guerra para se fazer crescer.

Liesel, após perder o seu irmão mais novo, é adoptada. Cruza-se com a morte mais do que uma vez, mas esta não a leva consigo. Liesel rouba aquele que será o seu primeiro livro quando ainda nem sabia ler. Seguir-se-ão muitos roubos semelhantes que a ajudarão a ultrapassar as dificuldades que aparecerão no seu caminho, escondida e fugindo do mundo que que há lá fora.

Acompanhado de algumas ilustrações acaba por ser apelativo para os mais jovens, embora se trate de um tema tão negro da História.

É um dos meus livros favoritos pela humanidade e poética coexistentes na escrita de Zusak.

Demorei algum tempo a ler este livro até que, sensivelmente depois de passar o seu meio, deixei mesmo de lê-lo porque, sou honesta, senti que estava a ser realmente redundante e repetitivo e que não me estava a acrescentar em nada. Para além disso, tem certos capítulos que em nada se assemelham à minha vida e ao meu círculo de pessoas. Não me identifiquei nada com este tipo de livro e acabei por desistir da sua leitura.

Vou deixar-vos os links na mesma para lerem a sinopse, caso seja do vosso interesse:

Diogo Faro é, para mim, um dos melhores jovens humoristas contemporâneos. Para além de culto, é bastante crítico e aproveita o seu trabalho e a sua visibilidade para falar mais alto sobre temas que fogem da ribalta da comunicação social por não lhes ser favorável. Mas, neste livro, Diogo Faro critica com humor  as paixões assolapadas do povo português e a sua passividade constante perante assuntos importantes porque prefere engrandecer os três F's - Fátima, Futebol e Fado.

Não costumo ler este tipo de livros, mas achei por bem comprá-lo (dado as críticas), para aprender algo novo e que também poderia vir a ser-me útil para o meu pequeno projecto no Instagram, também denominado bem-me-quer.

Aprendi bastante, não só em termos de marketing. Percebi que as grandes publicidades de nada valem se o próprio produto não proporcionar uma boa mudança real na vida de quem o adquire. É preciso saber mudar o mundo!