Vejo inĂşmeras fotografias da minha tia. NĂŁo sei o que pensar, nem o que dizer. Fico sem palavras ao olhar para aquele passado tĂŁo dela, mas que preenche este meu pedacinho de presente.
Naqueles dias, eu nem era sonhada na mente dela. Sei que era feliz da maneira como vivia. Consigo senti-lo pela expressĂŁo que tinha.
Tudo nela me parece perfeito: os olhos brilhantes e cheios de vida, as mãos pequenas e delicadas e o cabelo solto, natural, misterioso... Olho para ela e vejo alguém que me inspira, que me dá alento e que, acima de tudo, sorri quando me vê! Faz-me sentir segura e amada. Faz-me ser criança outra vez!
Há pessoas que deviam saber o quão importantes são para nós. Apesar de tudo o que lhes dizemos e fazemos, parece-nos sempre que é insuficiente para lhes conseguir explicar este sentimento tão forte, tão (e)terno que temos por elas. Não consigo demonstrar, de forma lógica, aquilo que sinto. Assim como não consigo descrever o que sinto quando alguém me abraça, também não consigo descrever este amor.
Amo-te como se fosses minha mĂŁe. SĂł te quero ver feliz!
Todas as tias deviam saber o quanto sĂŁo amadas, porque todas elas amam os sobrinhos como se fossem os seus filhos. Eu sei disso, tia! Tu Ă© que tomaste conta de mim. Tu Ă© que viste o meu primeiro dente de leite cair. NĂŁo foste uma ama. Foste uma mĂŁe!
Para todas as tias... um obrigada do tamanho do mundo, do fundo do coração, por serem as mulheres que nos amam incondicionalmente, sem sermos filhos delas!


